The value of architecture in the development of a brand.
Architecture is nowadays more than ever an added value for its users, for a business, for a company.
If the paradigm of building a house goes beyond the plans that compose it and focuses more on the well-being of those who inhabit it, physically, spiritually and emotionally, the workspace and a commercial space must also focus on this same paradigm. A well-decorated, well-organized workspace without fixed, multidisciplinary and dynamic workspace is no longer useful if the person using it does not have a space for the impulse to support, where they can connect with natural elements, with harmonic spaces that vibrate in consonance. A commercial space where the user feels forced, controlled, oppressed between so many inputs, between so many stimuli no longer serves us.
Commercial spaces need to be renewed. It is impressive to see how for a client, owner of a commercial space that struggles to conquer its market niche and have the necessary profitability to continue on its path, it is more important to “small down” the architectural project, the work of all the rest. The physical space of each brand is already part of the image of that same business and not just a physical space where a product is sold. Increasingly with the loss of physical sales to the detriment of online space, the brand’s physical space must be able to go further and capture the customer who prefers physical commerce. The store, the commerce must adapt to new rules, new conditions, new technologies and ways of buying, new customers. In this plan, we have companies like Apple that do not neglect their physical space, although most of their business is done digitally. The commercial space must now offer more to its customer, more than a simple exhibitor – old commercial paradigm – the commercial space must update itself to offer not only a product but to offer an experience that captivates the customer, and these experiences only if given when we take the project of that place or business, business as a holistic project, a project with values-oriented to the client.
We are already witnessing the construction of virtual worlds where the architecture and image of a business will also be put to the test there, although as this is a non-tangible world, the user of these spaces expects them to be a faithful copy of the values of brand and something else, that something that will captivate you to come back. How can businesses be digital/physical in the same space? How will new cryptocurrencies influence the way you do business?
In summary, a commercial space must focus on the brand’s values, but also on sustainability values, unity with the customer, unity with the environment and in connection with the whole. Commercial space is not just 4 walls and a product, a commercial space is an experience of enjoyment, a space where the customer-brand bond can be created, but also a space responsible for transmitting values of unity, proximity, creativity and connection. A commercial space should be a space designed from the new architecture, an architecture that achieves the values of connection to the client brand, the values of form, space and image, and an architecture that also knows how to express these same values in the digital world. Commercial space will undoubtedly be the connection of the relationship that the brand will maintain with the customer.
sketch for a digital-physical shop
A arquitectura é hoje em dia mais que nunca um valor adicional para os seus utilizadores, para um negócio, para uma empresa.
Se o paradigma de construir uma casa vai já mais além dos planos que a compõem e se concentra mais no bem estar de quem a habita, física, espiritual e emocionalmente o espaço de trabalho e um espaço comercial devem focar-se também nesse mesmo paradigma. Já não nos serve um espaço de trabalho bem decorado, bem organizado sem postos fixos, multidisciplinar e dinâmico, se quem o utiliza não tem um espaço que o impulse, que o sustenha, onde possa conectar com elementos naturais, com espaços harmônicos que vibrem em consonância. Já não nos serve um espaço comercial onde o utilizador se sente forçado, controlado, oprimido entre tantos inputs, entre tantos estímulos.
Os espaços comerciais precisam renovar-se. É impressionante ver como para um cliente, dono de um espaço comercial que luta para conquistar o seu nicho de mercado e ter a rentabilidade necessária para seguir com o seu caminho, é mais importante o “abaratar” o projecto de arquitectura, a obra que tudo o resto. O espaço físico de cada marca é já parte da imagem desse mesmo negócio e não somente um espaço físico onde se vende um produto. Cada vez mais com a perda de vendas físicas em detrimento do espaço online, o espaço físico da marca deve ser capaz de ir mais além e captar o cliente que prefere o comércio físico. A loja, o comércio deve adaptar-se a novas regras, a novas condicionantes, a novas tecnologias e formas de comprar, a novos clientes. Neste plano temos empresas como a Apple que não descuram o seu espaço físico, embora a maior parte do seu negócio se faça de forma digital. O espaço comercial deve desde já oferecer mais ao seu cliente, mais que um simples expositor – velho paradigma comercial – o espaço comercial deve actualizar-se para oferecer não só um produto mas para oferecer uma experiência que cative o cliente, e essas experiências só se dão quando tomamos o projecto desse local ou comércio, negócio como um projeto holístico, um projecto com valores orientado ao cliente.
Estamos já a assistir à construção de mundos virtuais onde também aí a arquitectura e a imagem de um negócio será posta à prova, embora tratando-se de um mundo não tangível o utilizador de esses espaços espera que os mesmos sejam a cópia fiel dos valores da marca e algo mais, esse algo que o cativará a voltar. Como poderão os negócios ser digitais/fisicos no mesmo espaço? Como influenciarão as novas cripto moedas a forma de fazer negócio?
Em resumo, um espaço comercial deve centrar-se nos valores da marca, mas também em valores de sustentabilidade, unidade com o cliente, unidade com o entorno e em conexão com o todo. Um espaço comercial não são só 4 paredes e um produto, um espaço comercial é uma experiência de desfrute, um espaço onde criar o vínculo cliente-marca, mas também um espaço com a responsabilidade de transmitir valores de unidade, proximidade, criatividade e conexão. Um espaço comercial deverá ser um espaço pensado desde a nova arquitectura, uma arquitectura que alcança os valores de conexão marca cliente, os valores da forma, espaço e imagem e uma arquitectura que saiba plasmar também no mundo digital esses mesmos valores. Um espaço comercial será sem dúvida a conexão da relação que a marca manterá com o cliente.